16 km individual e revezamento
Inscrições até 15 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
4º Circuito HO - 19 de outubro de 2014
Em outubro tem o 4º Circuito HO de Corrida e Caminhada
16 km individual e revezamento
Inscrições até 15 de outubro de 2014
16 km individual e revezamento
Inscrições até 15 de outubro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Primeira Corrida
Enfim chega a semana da primeira corrida. Ansiedade tomando conta. Não realizei todos os treinos que havia programado pois, se para as pessoas que fazem tudo sempre igual já é difícil alterar a rotina, imaginem para alguém que tem um dia diferente do outro quanto as atividades diárias. Mas vamos seguindo. Entre uma aula e outra, uma correção de trabalhos e outra de provas e preparações de novas aulas, vamos encaixando um treino aqui e outro ali. Como este mundo ainda é novo para mim, não tenho ainda um local escolhido para treinos. Em um dia vou correr na UPF de manhã, noutro dia vou correr na pista atlética em frente ao antigo quartel do exército ao meio dia. Consegui fazer somente um treino no percurso divulgado pela organização da Rústica.
Quando o Marcos me convidou para correr a Rústica Simbiose em quarteto, eu pensei que seria moleza, afinal eram somente 2,5km. Quem não consegue correr 2,5km? Há há há. Haviam poucos dias que eu não conseguia.
A corrida estava marcada para sábado, início da noite. Horário bom e temperatura agradável. Minha esposa foi junto, inscrita na caminhada. Me senti muito feliz quando ela disse que ia junto. Vou bem cedo para o local da prova, pois como não participava de uma corrida desde os anos 80, não sabia como era a logística de entrega do chip de cronometragem e kit da prova. Chegando lá, já com muitos participantes presentes, descubro que não é uma corrida apenas, parece muito mais uma festa. Muita gente, todos felizes, sorrindo. Penso: “por que estão sorrindo se vão sofrer?” Na verdade eu sabia a resposta e também estava sorrindo à toa. Encontrei muita gente que não via a tempos. Isto foi simplesmente gratificante. Além de um pôr de sol magnífico.
Kit retirado, camiseta de excelente qualidade, chip colocado no tênis, ordem dos corredores do quarteto definida. O Marcos, mais experiente iria abrir o revezamento, eu seria o segundo a correr, depois a Deisi e o Alexandre iria encerrar.
Vamos ao alongamento e depois ao aquecimento. O Marcos largou e a ansiedade tomou conta de mim. Expectativa para a passagem da pulseira de revezamento. Muita gente aglomerada esperando seus parceiros terminarem a primeira volta. Não consigo enxergar todos que se aproximam. Não posso errar em minha primeira prova, logo no início. Mas deu tudo certo, avisto a tempo o Marcos chegando e me preparo para correr. Pulseira passada e enfim a minha largada. Muitos fazendo a troca junto comigo e largando ao mesmo tempo. Sem querer, sigo o ritmo de todos. A prova começa com uma forte descida e eu com muita adrenalina e todos imprimindo um ritmo forte vou junto. Percebo como é ruim descer correndo, não para o fôlego, mas para meus joelhos. No meio da descida precisei maneirar o ritmo e frear a empolgação. Segue o trajeto com uma leve subida e mais alguns metros tranquilos. Do 1,30km ao 1,80km aparece uma subida muito íngreme. Nesta época, eu ainda pensava que era feio demais se entregar a caminhada. Dei 5 passos após começar a subir, de pura teimosia. Não deu, subi caminhando os 500 metros. Lá em cima, descobri que a caminhada me proporcionou um ganho muito bom de desempenho, e completei os metros finais sem maiores traumas. Passei a pulseira para a Deisi também sem problemas. Após a chegada, água para hidratação e encontrar o grupo para acompanhar o final da prova e alongamento. Enquanto eu esperava os outros finalizarem, começou a me bater uma forte vontade de dar outra volta. Ao final, fiz um pace de 5:47, muito melhor do que meus treinos. Fui o segundo melhor tempo do quarteto, poucos segundos à frente do Alexandre. Nosso quarteto não foi o melhor, mas ficamos longe da última colocação.
E para encerrar, a medalha de participação. A primeira da coleção.
Quando o Marcos me convidou para correr a Rústica Simbiose em quarteto, eu pensei que seria moleza, afinal eram somente 2,5km. Quem não consegue correr 2,5km? Há há há. Haviam poucos dias que eu não conseguia.
A corrida estava marcada para sábado, início da noite. Horário bom e temperatura agradável. Minha esposa foi junto, inscrita na caminhada. Me senti muito feliz quando ela disse que ia junto. Vou bem cedo para o local da prova, pois como não participava de uma corrida desde os anos 80, não sabia como era a logística de entrega do chip de cronometragem e kit da prova. Chegando lá, já com muitos participantes presentes, descubro que não é uma corrida apenas, parece muito mais uma festa. Muita gente, todos felizes, sorrindo. Penso: “por que estão sorrindo se vão sofrer?” Na verdade eu sabia a resposta e também estava sorrindo à toa. Encontrei muita gente que não via a tempos. Isto foi simplesmente gratificante. Além de um pôr de sol magnífico.
Kit retirado, camiseta de excelente qualidade, chip colocado no tênis, ordem dos corredores do quarteto definida. O Marcos, mais experiente iria abrir o revezamento, eu seria o segundo a correr, depois a Deisi e o Alexandre iria encerrar.
Vamos ao alongamento e depois ao aquecimento. O Marcos largou e a ansiedade tomou conta de mim. Expectativa para a passagem da pulseira de revezamento. Muita gente aglomerada esperando seus parceiros terminarem a primeira volta. Não consigo enxergar todos que se aproximam. Não posso errar em minha primeira prova, logo no início. Mas deu tudo certo, avisto a tempo o Marcos chegando e me preparo para correr. Pulseira passada e enfim a minha largada. Muitos fazendo a troca junto comigo e largando ao mesmo tempo. Sem querer, sigo o ritmo de todos. A prova começa com uma forte descida e eu com muita adrenalina e todos imprimindo um ritmo forte vou junto. Percebo como é ruim descer correndo, não para o fôlego, mas para meus joelhos. No meio da descida precisei maneirar o ritmo e frear a empolgação. Segue o trajeto com uma leve subida e mais alguns metros tranquilos. Do 1,30km ao 1,80km aparece uma subida muito íngreme. Nesta época, eu ainda pensava que era feio demais se entregar a caminhada. Dei 5 passos após começar a subir, de pura teimosia. Não deu, subi caminhando os 500 metros. Lá em cima, descobri que a caminhada me proporcionou um ganho muito bom de desempenho, e completei os metros finais sem maiores traumas. Passei a pulseira para a Deisi também sem problemas. Após a chegada, água para hidratação e encontrar o grupo para acompanhar o final da prova e alongamento. Enquanto eu esperava os outros finalizarem, começou a me bater uma forte vontade de dar outra volta. Ao final, fiz um pace de 5:47, muito melhor do que meus treinos. Fui o segundo melhor tempo do quarteto, poucos segundos à frente do Alexandre. Nosso quarteto não foi o melhor, mas ficamos longe da última colocação.
E para encerrar, a medalha de participação. A primeira da coleção.
Divulgadas as datas do Circuito Municipal de Corrida de Rua 2014 de Passo Fundo
A prefeitura de Passo Fundo divulgou as datas das próximas etapas do Circuito Municipal de Corrida de Rua 2014.
02 de novembro: Circuito Municipal de Corrida de Rua
22 de novembro: Circuito Municipal de Corrida de Rua – prova noturna
21 de dezembro: Circuito Municipal de Corrida de Rua
Maiores informações no link
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O Início
E eis que no início do ano de 2014, me dou conta que os anos estão passando correndo. Fazer o quê?
Decido correr junto com o tempo.
Minha primeira motivação é quebrar o sedentarismo que tomou conta de mim no ano de 2013. Como aconteceu? Não sei bem ao certo, fui me acomodando. Após uma lesão no calcanhar, fiquei parado por alguns meses. No dia em que volto a jogar futebol, uma torção no joelho e mais alguns meses. Então, quando percebo, um ano se passou. E eu ali, cada vez mais parado.
O peso aumentando, a fadiga mais presente, a dificuldade séria em dormir a noite. Eu não estava confortável ao perceber o rumo das coisas.
Comecei a fazer caminhadas. Calçava um tênis, fones nos ouvidos e seguia avenida afora. No início eram agradáveis, porém solitárias. Alguns dias, só de pensar no tédio, ficava encontrando pequenas coisas para fazer e não ia caminhar. Quando finalmente saia para a rua, ia cada vez mais longe para não desistir. Mas não estava feliz com aquilo.
Eis que em Março, um amigo e colega de trabalho, o Marcos, me convidou para correr uma rústica de revezamento em quarteto. Pensei que seria muito fácil correr 2,5km, afinal eu já estava fazendo caminhadas de 10 a 12 km.
Seria uma prova interessante, muita gente, a chance de não sentir a solidão das caminhadas.
Então encarei o desafio. Era hora de acelerar o ritmo e passar das caminhadas para as corridas.
'Moleza' eu pensei. Minhas metas eram (não necessariamente nesta ordem):
1. Concluir o trajeto,
2. Não ser o pior tempo do quarteto.
3. Não ser o último quarteto da prova.
Hora de começar a treinar. Aplicativo baixado no celular, playlist escolhida e vamos correr.
No primeiro dia de treino, já senti a diferença entre caminhar e correr. Nestes momentos é que a gente compreende a importância do oxigênio. Não consegui completar 1 km inteiro antes de um cansaço imenso tomar conta do meu corpo. Após o treino, fui para casa indignado comigo mesmo. No dia seguinte, aula a tarde e a noite. Eu precisava passar 8 horas de pé e falando. Não consigo dar aulas sentado. Meu corpo estava todo dolorido. Mas sou muito teimoso para desistir.
Um dia de descanso e vamos a mais um treino. Na seção de alongamento, parecia que eu tinha virado pedra. Sensação que a coisa estava pior. Musculatura completamente travada. Como é bom lembrar das orientações sobre o alongamento. Treino, mais cansaço, mais dor. Ao chegar em casa, porém, uma sensação muito interessante. Eu estava me sentindo muito feliz. Naquela noite, dormi fácil, como a muito tempo não conseguia mais fazer. Acordei melhor ainda.
Pronto, estava apaixonado. Apaixonado por correr.
Decido correr junto com o tempo.
Minha primeira motivação é quebrar o sedentarismo que tomou conta de mim no ano de 2013. Como aconteceu? Não sei bem ao certo, fui me acomodando. Após uma lesão no calcanhar, fiquei parado por alguns meses. No dia em que volto a jogar futebol, uma torção no joelho e mais alguns meses. Então, quando percebo, um ano se passou. E eu ali, cada vez mais parado.
O peso aumentando, a fadiga mais presente, a dificuldade séria em dormir a noite. Eu não estava confortável ao perceber o rumo das coisas.
Comecei a fazer caminhadas. Calçava um tênis, fones nos ouvidos e seguia avenida afora. No início eram agradáveis, porém solitárias. Alguns dias, só de pensar no tédio, ficava encontrando pequenas coisas para fazer e não ia caminhar. Quando finalmente saia para a rua, ia cada vez mais longe para não desistir. Mas não estava feliz com aquilo.
Eis que em Março, um amigo e colega de trabalho, o Marcos, me convidou para correr uma rústica de revezamento em quarteto. Pensei que seria muito fácil correr 2,5km, afinal eu já estava fazendo caminhadas de 10 a 12 km.
Seria uma prova interessante, muita gente, a chance de não sentir a solidão das caminhadas.
Então encarei o desafio. Era hora de acelerar o ritmo e passar das caminhadas para as corridas.
'Moleza' eu pensei. Minhas metas eram (não necessariamente nesta ordem):
1. Concluir o trajeto,
2. Não ser o pior tempo do quarteto.
3. Não ser o último quarteto da prova.
Hora de começar a treinar. Aplicativo baixado no celular, playlist escolhida e vamos correr.
No primeiro dia de treino, já senti a diferença entre caminhar e correr. Nestes momentos é que a gente compreende a importância do oxigênio. Não consegui completar 1 km inteiro antes de um cansaço imenso tomar conta do meu corpo. Após o treino, fui para casa indignado comigo mesmo. No dia seguinte, aula a tarde e a noite. Eu precisava passar 8 horas de pé e falando. Não consigo dar aulas sentado. Meu corpo estava todo dolorido. Mas sou muito teimoso para desistir.
Um dia de descanso e vamos a mais um treino. Na seção de alongamento, parecia que eu tinha virado pedra. Sensação que a coisa estava pior. Musculatura completamente travada. Como é bom lembrar das orientações sobre o alongamento. Treino, mais cansaço, mais dor. Ao chegar em casa, porém, uma sensação muito interessante. Eu estava me sentindo muito feliz. Naquela noite, dormi fácil, como a muito tempo não conseguia mais fazer. Acordei melhor ainda.
Pronto, estava apaixonado. Apaixonado por correr.
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