No feriado de sexta-feira, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, a Fasurgs, uma instituição de ensino de Passo Fundo, realizou uma corrida rústica para comemorar o Dia da Criança.
Foi um dia com temperatura amena e céu azul.
Neste dia, seria a minha primeira cobertura em vídeo de uma prova em Passo Fundo para o canal Corre Professor. Eu já havia feito duas provas em Porto Alegre depois de inaugurar o canal no youtube.Mas ainda não tinha feito nenhuma prova na minha cidade.
Acordei bem cedo, arrumei todo meu material de corrida e de filmagem e fui para o local da prova.
Fui um dos primeiros atletas a chegar lá, a organização ainda estava montando seus equipamentos. Isto foi muito bom, pois pude filmar toda esta tarefa dos bastidores de uma prova.
Fiz algumas entrevistas, com o locutor da prova, com a equipe de cronometragem e também com vários outros atletas. Colhi um bom material que pode ser utilizado em vídeos futuros.(aguardem)
Meu foco nesta prova, com 6km, era somente participar, pois eu tinha um treino de 12km na planilha. Ou seja, eu poderia fazer 2 vezes o percurso da prova. Mas fiz a segunda parte do treino, a tarde.
Filmei toda a largada e depois de todos, é que passei pelo pórtico. Aproveitei este trecho inicial para ultrapassar e mostrar vários atletas amadores que costumam correr nas últimas posições. São estes, que bancam a realização da prova para que no final os mais rápidos possam fazer a festa.
O bom de corridas de rua é isso mesmo. Independente do rítmo e da posição, todos estão felizes e fazendo a sua parte por amor ao esporte. Por isso somos chamados de atletas amadores.
Curta um pouco da prova no vídeo do canal Corre Professor.
Bons treinos.
Neste domingo, 7 de outubro de 2018, foi realizado o primeiro turno das eleições para presidente, governador, senadores, deputados estaduais e federais do Brasil.
Em Passo Fundo, amanheceu um dia chuvoso com uma temperatura em torno dos 16ºC. De manhã, assisti pela televisão, a Maratona de Chicago, que teve vitória do Mo Farah. Lá pelas 13:00, fui para a minha seção eleitoral cumprir meu dever cívico e realizar meus votos aos cargos citados acima.
A tarde, a chuva havia dado uma trégua, apesar do tempo ainda estar bastante nublado. Então, saí para correr pelas ruas da cidade com a intenção de mostrar alguns dos monumentos que eu encontrasse pelo caminho. Fui correndo pela Av. Brasil, a principal avenida de Passo Fundo, que corta a cidade de leste à oeste. Após uma boa corrida de 6 kms sem filmar, servindo para treino mesmo, cheguei no seminário Nossa Senhora Aparecida, que fica na saída para a cidade de Ernestina, em direção à Porto Alegre.
A partir dali, o treino passou a ser apenas uma diversão. Voltei correndo, parando e filmando em cada monumento que eu encontrasse. Sem nenhuma preocupação com tempo ou velocidade.
Por incrível que pareça, foi um dos treinos mais agradáveis para a mente.
Mostro no vídeo acima, o resultado destas filmagens (somente aqueles que ficaram publicáveis). Alguns monumentos terão que ficar para uma próxima edição, já que os vídeos não ficaram nada bons. Está aí um motivo para repetir o treino.
Se gostarem do vídeo, deixem seus comentários com sugestões e idéias para outras aventuras pela cidade. Obrigado pela leitura e bons treinos.
Eu já havia participado de 8 edições da Poa Night Run em Porto Alegre, que é uma das duas corridas noturnas que eu mais gosto de fazer. A outra, que já não existe mais, era a Atlântida/Xangri-lá Night Run. Uma vez fui com minha esposa e filhas, outra com amigos, outras vezes com meu irmão Rodrigo foi comigo(saudades de quando ele ia comigo nas corridas em Porto Alegre), mas as últimas vezes, fui sozinho, o que me fez sentir muito deslocado em meio a todas aquelas pessoas. Por não conhecer ninguém, sempre ficava caminhando em meio a multidão.
Desta vez, a nona participação nesta prova, seria diferente. Seria a primeira vez que eu tentaria correr uma prova de 10km gravando um vídeo para o canal Corre Professor durante todo o trajeto da corrida. Até então, eu só havia gravado em treinos. Confesso que eu estava um tanto quanto ansioso para saber como tudo iria se dar.
Fui para Porto Alegre ainda na sexta-feira, pois tinha vários assuntos pessoais a serem resolvidos. Desta maneira, não estaria cansado da viagem durante a prova, já que eu tinha o sábado inteiro livre para descansar. Retirei o kit da prova ainda na sexta-feira. No sábado a tarde, fiz algumas gravações e passei o resto do dia com a minha filha. Lá pelas 19:00, fui para o local da prova, que sempre acontece no Anfiteatro Pôr do Sol em Porto Alegre.
Chegando no local da prova, bem cedo, ainda com pouca gente, consegui filmar uma boa panorâmica do local. Tendas organizadas, música rolando, pessoal animado chegando em bandos. Logo já haviam em torno de 4 mil pessoas por ali. Encontrei vários grupos de corridas de Passo Fundo.
Fui filmando tudo para o canal do youtube. O que me fez sentir muito diferente de outras participações em que eu tinha ido sozinho e me sentia deslocado em meio a multidão. Desta vez eu tinha algo a fazer.
O tempo foi passando, as pessoas chegando e já eram 20:00, a largada estava programada para às 20:30. Então fui iniciar meu aquecimento. Não sei se foi a maior edição da prova, mas a minha percepção naquele momento, é que tinha muito mais gente do que as anteriores.
Durante o aquecimento, fui testando a melhor maneira de segurar o equipamento para não cansar o braço, pegar o melhor ângulo e testar a iluminação, já que era uma prova noturna e passaríamos por trechos com iluminação pública bem precária(escuridão). Encontrei alguns bons amigos que eu nem sabia que estariam correndo esta prova (a Ninja Marinelza, e o Iuri). Aproveitei e gravei com eles também.
Passado o aquecimento, me encaminhei para o local da largada. Muita gente, eu não chegava nunca ao final da fila(isto está no vídeo). Assim como na última edição, acertaram em cheio na organização. Os corredores dos 3km, largam em sentido oposto aos corredores dos 5km e 10km, cada um em um lado da rua. Parabéns a organização. Como eu fui bem para o final da fila de largada, consegui filmar toda a largada dos 3km. E lá, bem rápido, aparecem o Ângelo e sua filha que estaria correndo seus primeiros 3km. Parabéns Toia.
Demorei 4 minutos e 13 segundos para passar pelo pórtico de largada. Meu propósito era fazer uma prova bem lenta e tranquila para poder filmar todos os corredores que fosse possível. A largada foi em direção ao Gasômetro, e estava tudo muito bem. Fui ultrapassando tranquilamente vários competidores e me divertindo bastante. Feito o retorno próximo ao Gasômetro, agora em direção à Rótula das Cuias fazendo a curva para passar novamente em frente ao Anfiteatro onde foi a largada, começou o trecho em frente ao rio. E como estava previsto um temporal para a madrugada, neste momento o vento começou a ficar muito forte e contra. Durante 5km, o vento contra foi aumentando e muito. O pó que vinha salpicando as pernas chegava em alguns momentos a doer. Precisei parar de filmar, além de que estava muito desconfortável segurar o equipamento. Este trecho acabou com a minha energia. Chegando lá no viaduto após o Beira Rio, fizemos o retorno, e eu pensei que seria uma barbada correr os últimos quilômetros a favor do vento. Doce ilusão, eu já tinha perdido todas as forças tentando segurar a câmera e enfrentar a ventania. Mas finalmente estava chegando, hora do sprint final. Pensei em ligar a câmara de novo e filmar a chegada, mas a ventania era tão forte, que eu não consegui fazer isso.
Nos 300 metros finais, aumentei bastante o rítmo para ficar bem na foto da chegada. Quando eu estava passando a linha de chegada, uma corredora também pensou em sair bem na foto e abriu os braços sem se importar se havia outros corredores chegando e me deu um belo de um tapa.
Eu havia planejado conversar com todos amigos que tinha encontrado durante a prova e gravar em vídeo, mas a ventania estava arrancando tudo do lugar e todos que já haviam chegado estavam correndo de novo, mas agora desesperados para ir embora e não ser atingido por algo que o vento fizesse voar longe. Foi a pior pós-prova que eu já presenciei. Sobre meu tempo na prova, também foi o pior que já fiz nos 10kms, mas isso eu já sabia mesmo antes de largar. Minha idéia nesta prova era me divertir durante a prova e não correr rápido.
Bom, fica como uma experiência para futuras idéias. Se leram até aqui, deixo meu muito obrigado e convido a todos a curtirem meu canal Corre Professor.
Neste vídeo eu conto como foi a minha segunda corrida de 5km.
Foi no mesmo percurso da primeira corrida e apenas 1 mês depois. Mas eu concluí em 5 minutos e tanto mais rápido, ou seja, 1 minuto por quilômetro mais rápido do que a primeira.
Olá pessoal,
neste domingo, 26 de agosto de 2018, 9:00, em Porto Alegre, ocorreu a etapa Porto Alegre do Circuito Caixa de Corridas de Rua.
Após uma semana de muita chuva e frio, o domingo amanheceu com um céu azul perfeito apesar do frio.
O chip de cronometragem não foi entregue junto com o kit da prova, estando marcado o início da entrega para as 7:30.
Como eu sabia que haveria uma grande quantidade de participantes na prova, cheguei bem cedo para não pegar filas.
Com o chip retirado, hora de dar uma volta até o momento de fazer o alongamento e o aquecimento antes da largada.
A largada da elite feminina estava anunciada para as 9:00 da manhã e o restante das distâncias largando juntos às 9:15.
Às 9:00, fiz um aquecimento de 10 minutos e fui para a grade de largada, que já estava bem cheia. Como sou um atleta amador de 51 anos de idade, gosto de largar mais para trás um pouco, pois em provas com categorias por idade (e que sejam bem organizadas) o tempo que vale é o tempo líquido e não o tempo bruto. Ou seja, meu tempo só vai começar a contar quando EU passar pelo tapete de largada. Então não preciso me preocupar em largar muito na frente. Eu sei que muitos preferem largar lá na frente, junto da elite, mas eu não tenho esta preferência.
Largo mais atrás e me divirto junto ao grande público que correm em um rítmo mais parecido com o meu.
Largamos, procurei não me empolgar muito nos primeiros dois quilômetros, e ir aumentando o rítmo aos poucos. Eu tinha a expectativa de fechar os 10km em 58 ou 59 minutos, pois faz somente duas semanas que estou retornando aos treinos. O percurso das provas em Porto Alegre é plano e acompanha o Guaíba, que alguns chamam de rio e outros chamam de lago. O narrador da prova chamava de estuário.
Fui me divertindo durante a prova, olhando alguns corredores que pareciam ser da minha categoria de idade e tentando alcançá-los.
Após passar o km 7, comecei a sentir um desconforto na panturrilha e para evitar uma contratura, resolvi parar e alongar usando o meio fio da calçada. Sei que perdi 2min nesta parada, e vi muita gente passar por mim, mas prefiro isto do que ficar parado 1 mês por causa de uma lesão. Já tive alguns problemas de contratura na panturrilha e sei bem o que significa. Com o tempo a gente vai aprendendo a conversar e ouvir os sinais de nosso corpo.
No final, completei a prova em 55:33 de tempo líquido. Fiquei bastante feliz com o resultado.
Agora é seguir com os treinamentos da planilha da Rosa Jussara em preparação para a Maratona de Florianópolis em 2019. #rumoaos42k
Lecionar e correr. Essas são duas das paixões de Carlos Adriani Lara Schaeffer, 49 anos, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF). O encantamento pela sala de aula começou bem mais cedo. Formado em Ciências da Computação pela UPF, ele conta que em seus primeiros empregos na área de redes de informática sempre dava um jeito de dar aulas para colegas pelo prazer de ensinar. Até que em 1998 veio o convite para lecionar na Universidade e nunca mais parou. “A sala de aula é o meu chão”, afirma Carlos, que também fez mestrado em Segurança da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
As corridas de rua (rústicas) chegaram em sua vida um pouco mais tarde e a partir de um momento difícil, o falecimento de seu pai, por um AVC, em 2011. O fato acendeu um sinal de alerta em seu estilo de vida. “Percebi que estava no mesmo caminho do meu pai, sedentário, com sobrepeso, alimentação ruim e nenhum cuidado com a saúde, além de muito trabalho”, lembra. A partir daí começou a fazer exames e ouviu do próprio médico que ele poderia ter o mesmo fim de seu pai, porém muito antes devido às condições de saúde.
Iniciou então uma mudança no estilo de vida e a busca pela prática de um esporte. Pensou no futebol, mas logo viu que não conseguia conciliar os horários de professor com atividades coletivas. Em 2014, um colega lhe sugeriu a corrida, que apesar de poder ser praticada em grupo, cada um tem sua planilha e desenvolvimento individual. A primeira atitude foi se inscrever numa prova de rua em que, com dificuldade, completou os 3 quilômetros propostos. “Naquele dia gostei do ambiente da corrida, com muita gente sorrindo num domingo de manhã, e aquilo me despertou algo no esporte que eu não conhecia”, lembra. No mesmo dia, saiu inscrito em um grupo de corrida. Mas, com sua vida totalmente ligada à Universidade, onde leciona 40 horas semanais, a solução foi começar a correr sozinho, com a orientação do professor do grupo, dentro do campus, após as aulas.
Desde então os desafios só aumentam, já foram muitas provas, e na Universidade outros colegas e até alunos se motivaram a correr com ele. Com metas sempre crescentes, a conquista dos 21 quilômetros (meia maratona) foi um momento marcante e, agora, seu próximo grande desafio será uma prova de 25 quilômetros de subida, na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, em setembro de 2017.
O resultado disso tudo se reflete em sua saúde física e mental. Eliminou 14kg, melhorou o sono, a respiração, o desempenho na sala de aula e a qualidade de vida de um modo geral, e faz novas amizades a cada prova. E nos últimos exames médicos teve uma grande surpresa. Um bloqueio de irrigação que tinha no lado direito do coração, e que vinha sendo monitorado pelo médico, desapareceu. “O médico até pediu para eu repetir o exame para ter certeza, e constatou que devido ao meu novo estilo de vida o corpo criou uma nova forma de irrigar aquela área e liberou o bloqueio”, comemora, e complementa: “Meu único problema agora é que seu eu ficar mais de dois dias sem correr, eu enlouqueço”.
Após vários anos sem escrever, estou aqui de novo. Desta vez, com novidades.
Iniciei esta semana, a preparação para correr minha primeira maratona completa. Isto mesmo, eu nunca corri distâncias maiores do que 23km. Correndo regularmente desde o início do ano de 2014, tenho corrido principalmente provas de 10km, que são as minhas preferidas. Porém, em minha cidade e também na minha região, não costumam ter provas desta distância. Os organizadores por aqui gostam de provas de 5km. Para correr provas maiores, preciso me deslocar à Porto Alegre que fica à 300km daqui.
Em Passo Fundo, há apenas uma meia-maratona por ano, em agosto na semana do aniversário do município. Mas nas cidades próximas não ocorre nenhuma prova acima de 6km. É claro que tenho corrido a meia de Passo Fundo nos últimos 4 anos e mais algumas que ocorrem fora daqui.
Após estes anos de corrida, retomei também o prazer de andar de bicicleta pelas estradas de terra da região. Sempre procurando a paz e a liberdade aliadas ao esporte e a saúde. Eu e meu irmão Olmiro Cristiano temos feito algumas viagens de cicloturismo e também participado de algumas competições de Moutain Bike.
Mas vamos voltar ao assunto das corridas. No segundo semestre do ano de 2017 e no primeiro semestre de 2018, devido ao tempo dedicado ao trabalho, não tenho conseguido treinar com regularidade. Então, neste mês, decidi programar uma meta mais audaciosa para me manter focado.
Vou tentar correr no ano que vem, uma maratona completa. Para isso, busquei orientação com a RJ Treinamentos, da atleta Rosa Jussara, uma das melhores maratonistas do Brasil. Ela me apresentou uma planilha de treinamentos visando a Maratona de Florianópolis ou a Maratona de Porto Alegre que acontecerão em Junho do ano de 2019. Portanto, tenho um tempo razoável para treinamento.
Vou fazer registros desta história, tanto aqui no blog quanto em um canal do Youtube.