quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Circuito Caixa - Etapa Porto Alegre - 10km

Olá pessoal, neste domingo, 26 de agosto de 2018, 9:00, em Porto Alegre, ocorreu a etapa Porto Alegre do Circuito Caixa de Corridas de Rua. Após uma semana de muita chuva e frio, o domingo amanheceu com um céu azul perfeito apesar do frio. O chip de cronometragem não foi entregue junto com o kit da prova, estando marcado o início da entrega para as 7:30. Como eu sabia que haveria uma grande quantidade de participantes na prova, cheguei bem cedo para não pegar filas. Com o chip retirado, hora de dar uma volta até o momento de fazer o alongamento e o aquecimento antes da largada. A largada da elite feminina estava anunciada para as 9:00 da manhã e o restante das distâncias largando juntos às 9:15. Às 9:00, fiz um aquecimento de 10 minutos e fui para a grade de largada, que já estava bem cheia. Como sou um atleta amador de 51 anos de idade, gosto de largar mais para trás um pouco, pois em provas com categorias por idade (e que sejam bem organizadas) o tempo que vale é o tempo líquido e não o tempo bruto. Ou seja, meu tempo só vai começar a contar quando EU passar pelo tapete de largada. Então não preciso me preocupar em largar muito na frente. Eu sei que muitos preferem largar lá na frente, junto da elite, mas eu não tenho esta preferência.


Largo mais atrás e me divirto junto ao grande público que correm em um rítmo mais parecido com o meu. Largamos, procurei não me empolgar muito nos primeiros dois quilômetros, e ir aumentando o rítmo aos poucos. Eu tinha a expectativa de fechar os 10km em 58 ou 59 minutos, pois faz somente duas semanas que estou retornando aos treinos. O percurso das provas em Porto Alegre é plano e acompanha o Guaíba, que alguns chamam de rio e outros chamam de lago. O narrador da prova chamava de estuário. Fui me divertindo durante a prova, olhando alguns corredores que pareciam ser da minha categoria de idade e tentando alcançá-los. Após passar o km 7, comecei a sentir um desconforto na panturrilha e para evitar uma contratura, resolvi parar e alongar usando o meio fio da calçada. Sei que perdi 2min nesta parada, e vi muita gente passar por mim, mas prefiro isto do que ficar parado 1 mês por causa de uma lesão. Já tive alguns problemas de contratura na panturrilha e sei bem o que significa. Com o tempo a gente vai aprendendo a conversar e ouvir os sinais de nosso corpo. No final, completei a prova em 55:33 de tempo líquido. Fiquei bastante feliz com o resultado.

Agora é seguir com os treinamentos da planilha da Rosa Jussara em preparação para a Maratona de Florianópolis em 2019. #rumoaos42k
Abraço a todos e até a próxima.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Correr, amar, ensinar (publicado no Jornal Extra Classe)

Reprodução da reportagem publicada no Jornal Extra Classe em outubro de 2016

Extra Classe

Correr, amar, ensinar

Lecionar e correr. Essas são duas das paixões de Carlos Adriani Lara Schaeffer, 49 anos, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF). O encantamento pela sala de aula começou bem mais cedo. Formado em Ciências da Computação pela UPF, ele conta que em seus primeiros empregos na área de redes de informática sempre dava um jeito de dar aulas para colegas pelo prazer de ensinar. Até que em 1998 veio o convite para lecionar na Universidade e nunca mais parou. “A sala de aula é o meu chão”, afirma Carlos, que também fez mestrado em Segurança da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As corridas de rua (rústicas) chegaram em sua vida um pouco mais tarde e a partir de um momento difícil, o falecimento de seu pai, por um AVC, em 2011. O fato acendeu um sinal de alerta em seu estilo de vida. “Percebi que estava no mesmo caminho do meu pai, sedentário, com sobrepeso, alimentação ruim e nenhum cuidado com a saúde, além de muito trabalho”, lembra. A partir daí começou a fazer exames e ouviu do próprio médico que ele poderia ter o mesmo fim de seu pai, porém muito antes devido às condições de saúde.

Iniciou então uma mudança no estilo de vida e a busca pela prática de um esporte. Pensou no futebol, mas logo viu que não conseguia conciliar os horários de professor com atividades coletivas. Em 2014, um colega lhe sugeriu a corrida, que apesar de poder ser praticada em grupo, cada um tem sua planilha e desenvolvimento individual. A primeira atitude foi se inscrever numa prova de rua em que, com dificuldade, completou os 3 quilômetros propostos. “Naquele dia gostei do ambiente da corrida, com muita gente sorrindo num domingo de manhã, e aquilo me despertou algo no esporte que eu não conhecia”, lembra. No mesmo dia, saiu inscrito em um grupo de corrida. Mas, com sua vida totalmente ligada à Universidade, onde leciona 40 horas semanais, a solução foi começar a correr sozinho, com a orientação do professor do grupo, dentro do campus, após as aulas.

Desde então os desafios só aumentam, já foram muitas provas, e na Universidade outros colegas e até alunos se motivaram a correr com ele. Com metas sempre crescentes, a conquista dos 21 quilômetros (meia maratona) foi um momento marcante e, agora, seu próximo grande desafio será uma prova de 25 quilômetros de subida, na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina, em setembro de 2017.

O resultado disso tudo se reflete em sua saúde física e mental. Eliminou 14kg, melhorou o sono, a respiração, o desempenho na sala de aula e a qualidade de vida de um modo geral, e faz novas amizades a cada prova. E nos últimos exames médicos teve uma grande surpresa. Um bloqueio de irrigação que tinha no lado direito do coração, e que vinha sendo monitorado pelo médico, desapareceu. “O médico até pediu para eu repetir o exame para ter certeza, e constatou que devido ao meu novo estilo de vida o corpo criou uma nova forma de irrigar aquela área e liberou o bloqueio”, comemora, e complementa: “Meu único problema agora é que seu eu ficar mais de dois dias sem correr, eu enlouqueço”.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Rumo aos 42195metros #RumoAos42k

Olá pessoal.

Após vários anos sem escrever, estou aqui de novo. Desta vez, com novidades.

Iniciei esta semana, a preparação para correr minha primeira maratona completa. Isto mesmo, eu nunca corri distâncias maiores do que 23km. Correndo regularmente desde o início do ano de 2014, tenho corrido principalmente provas de 10km, que são as minhas preferidas. Porém, em minha cidade e também na minha região, não costumam ter provas desta distância. Os organizadores por aqui gostam de provas de 5km. Para correr provas maiores, preciso me deslocar à Porto Alegre que fica à 300km daqui.

Em Passo Fundo, há apenas uma meia-maratona por ano, em agosto na semana do aniversário do município. Mas nas cidades próximas não ocorre nenhuma prova acima de 6km. É claro que tenho corrido a meia de Passo Fundo nos últimos 4 anos e mais algumas que ocorrem fora daqui.
Após estes anos de corrida, retomei também o prazer de andar de bicicleta pelas estradas de terra da região. Sempre procurando a paz e a liberdade aliadas ao esporte e a saúde. Eu e meu irmão Olmiro Cristiano temos feito algumas viagens de cicloturismo e também participado de algumas competições de Moutain Bike.

Mas vamos voltar ao assunto das corridas. No segundo semestre do ano de 2017 e no primeiro semestre de 2018, devido ao tempo dedicado ao trabalho, não tenho conseguido treinar com regularidade. Então, neste mês, decidi programar uma meta mais audaciosa para me manter focado.

Vou tentar correr no ano que vem, uma maratona completa. Para isso, busquei orientação com a RJ Treinamentos, da atleta Rosa Jussara, uma das melhores maratonistas do Brasil. Ela me apresentou uma planilha de treinamentos visando a Maratona de Florianópolis ou a Maratona de Porto Alegre que acontecerão em Junho do ano de 2019. Portanto, tenho um tempo razoável para treinamento.

Vou fazer registros desta história, tanto aqui no blog quanto em um canal do Youtube.